28 de maio de 2020

Horta escolar




Mesmo tratando-se de uma resistência quase simbólica, considerando os acontecimentos que resultaram e estão a resultar da crise Covid-19, que obrigaram preventivamente ao recurso de uma prolongada quarentena, através do  confinamento social que encerrou as escolas durante a “cerca sanitária no concelho de Ovar, e acabou por ser determinado no país, que os alunos do ensino básico não voltariam à escola presencial até ao final do ano letivo 2019/20. O projeto de uma “Horta Escolar” da Direção de Turma do 5º D, com coordenação da docente Celisa Salvador, no âmbito dos Domínios de Articulação Curricular (DAC), e o apoio do docente António Costa na preparação prática do espaço para implementar esta atividade pedagógica, continua vivo.
Uma resistência que persiste com o ano letivo a terminar, na expectativa de que esta solução que afastou os alunos das escolas, não se venha a normalizar de forma perversa, mesmo reconhecendo o empenho e espírito de missão dos profissionais de educação, atenuando as limitações naturais da escola e das aulas à distância, como atividade mínima de ensino no atual cenário de confinamento para alunos e professores, que, ao contrário do slogan em tempo de Covid, “não pode ficar ninguém para trás”, ainda não está garantido que tal objetivo esteja a ser um sucesso, bem como as aprendizagens através deste modelo de distanciamento entre docentes e discentes, por mais telefonemas, mails ou vídeos que partilhem.
Sem que os alunos do 5º D da Escola EB (2º ciclo) António Dias Simões possam observar presencialmente esta resistência do seu projeto ecológico, para terem o privilégio de mexer na terra e acariciarem as várias espécies hortícolas, que se vão desenvolvendo em diferentes ritmos, como defendem pedagogos relativamente à educação. Ainda que esta primeira experiência de dinamizar uma pequena horta em meio escolar, possa não fornecer produtos suficientes para a alimentação de uma comunidade. Os ainda poucos exemplares que vão ganhando forma de couve-flor, couve penca, espinafres, alface; alho francês, salsa, tomates ou curgetes. São aliás as curgetes, da família das cucurbitáceas, curiosamente a espécie que melhor se está a adaptar a toda esta instabilidade, que representa a ausência no espaço escolar de uma geração que está a perder este contato com a natureza e a assim poder aprender como a terra é generosa na alimentação da humanidade que tão mal trata o Planeta.
Na ausência dos cuidados que estavam planeados para as atividades do projeto da “Horta escolar” com os alunos, com todos os alunos da turma 5º B (Aiman Khan, António Pedro, Beatriz Amador, Beatriz Borges, Beatriz Cunha, Cristiana Filipa, Dinis Acabou, Diogo Miguel, Flora Maria, Gabriela Sofia, Gonçalo Carvalho, Guilherme Nascimento, Inês Filipa, Irís Valente, Joana Vânia, Leonardo Pinto, Luana Oliveira, Lucas Leite, Margarida Peralta, Rodrigo Borges e Manuel Paredes). E na ausência temporária por problemas de saúde, do gato que nesta comunidade escolar, é o “Neves” para uns e o “Simões” para outros. O gato que mais habilidades já demonstrou para dar vida a uma horta pedagógica. Perante esta sua dificuldade, tem restado apenas a intervenção do animal errante que se nega a deixar morrer um projeto que não sobrevive com um qualquer programa informático à distância. Porque para além de todas as capacidades tecnológicas também na relação com a terra agrícola, a “Horta escolar”, como as comunidades escolares e educativas, precisam de sensibilidade humana presencial para cumprirem a sua verdadeira missão em liberdade e sem medos.


José Lopes 
Assistente Operacional

13 de maio de 2020

Horta escolar


Ainda sem que os alunos da turma 5º D, da Escola EB (2º ciclo) António Dias Simões, possam presencialmente acompanhar o desenvolvimento de cada uma das espécies hortícolas, que foram plantadas dias antes da comunidade escolar se recolher numa longa quarentena, como consequência do vírus Covid-19, que obrigou ao confinamento social, e neste caso, a deixarem o seu projeto da “horta escolar”, à mercê da força e generosidade da natureza. Um animal errante, mais propriamente um Gato, com saudades do movimento irreverente e da alegria dos alunos no recreio, quis ser personagem nesta história.
Cerca de dois meses sem a natural relação com os alunos, que ali era suposto partilharem aprendizagens, sobre as várias fases de crescimento das espécies vegetais, que integram esta pedagógica experiência. A área da antiga “horta pedagógica” em parte reativada, vai dando sinais de resiliência ao vazio e ao silêncio que representa a ausência dos alunos na escola, nomeadamente, daqueles que teriam a tarefa e objetivo de cuidar e observar, com a natural curiosidade, a evolução da sua “horta”. 
Mas nestes dias estranhos, até no relacionamento entre humanos, a “horta escolar” acabou por despertar a atenção de um Gato, que, ao deparar-se com um cenário quase fantasmagórico no espaço escolar, numa terra, então sujeita a um “cerco sanitário”. Reparando num espaço, em que as espécies hortícolas como: couve-flor, couve penca, alho francês, alface, salsa ou espinafres. Pareciam mostrar no seu frágil crescimento, algum sofrimento e angustia pela falta da presença dos 21 alunos da turma 5º D, que só podem ter novidades por meios digitais nestes tempos de distanciamento. Assumiu olhar pela horta e dela cuidar, dedicando assim a sua atenção a este pedaço de terra cultivada, em que crescem as espécies ali plantadas, que ficaram impedidas de receber o carinho e a atenção dos jovens alunos.
Ultrapassados os medos, o Gato, que viu os especialistas de saúde pública, confirmarem que não são transmissores do Covid-19, acabou por dedicar algum do seu tempo, a manter viva e mais digna a “horta” do 5º D, convicto que os alunos não lhe perdoariam qualquer atitude de indiferença a manter minimamente viçosas as plantas.
Mesmo sem um nome, ao contrário da gata com mais sorte, a “Princesa”, que continua a beneficiar de uma cuidada quarentena e confinamento. O Gato errante, entretanto deu por concluída a sua jorna e partiu, talvez na esperança, de que nestes tempos de pandemia, em que foram e são imensos os bons exemplos de iniciativa e solidariedade aos mais frágeis. Outros disponíveis voluntários se disponibilizarão a dar continuidade a este projeto do 5º D, para que a sua vida se prolongue até ao próximo ano letivo e a sua vida seja alimentada pela relação desta turma entretanto no 6º ano, certamente com a professora Celisa Salvador como Diretora de Turma. 

José Lopes 
Assistente Operacional 

30 de abril de 2020

Horta escolar


As sementes hortícolas do Projeto da Direção de Turma do 5º D, para desenvolver uma horta escolar, tinham sido lançadas à terra dias antes da comunidade escolar se recolher numa longa quarentena, como medida profilática para travar a transmissão da pandemia Covid-19, que se instalou de forma preocupante no concelho de Ovar, obrigando à declaração do estado de calamidade e a uma “cerca sanitária”, só levantada, ainda com restrições após um mês de isolamento do concelho.
Este Projeto, que inclui uma “caixa de compostagem”, coordenado pela docente diretora de turma do 5º D, Celisa Salvador, desenvolve-se no âmbito dos Domínios de Articulação Curricular (DAC), e entre os seus objetivos constam a revitalização da “horta pedagógica” na Escola EB (2º ciclo) António Dias Simões, localizada no espaço do recreio em que, este tipo de atividades de educação ambiental, tem tido ao longo dos anos letivos, diferentes fases de dinâmicas experimentais que ali são proporcionadas no contato com a terra para cultivo.
A preparação do terreno que contou com a colaboração e intervenção da D.T. professora Celisa Salvador e do professor António Costa. Teve lugar na fase final do 2º período letivo, em que os alunos da turma 5º D, iam começar a ter o privilégio de observar e acompanhar o desenvolvimento das plantas, desde a fase frágil do brotar das sementes de espécies hortícolas, como: couve-flor; couve penca; espinafres; alface; alho francês ou salsa. Diversidade de verdura para refeições ricas e equilibradas, que através desta atividade, os alunos aprenderiam a tratar, cuidar, proteger, regar e valorizar a terra que em troca deste carinho, começaria a oferecer momentos extraordinários da vida vegetal a ganharem forma, quando o coronavírus obrigou ao confinamento social, interrompendo abruptamente a relação desta turma com o seu Projeto.
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O silêncio dominou o espaço escolar temporariamente encerrado para quarentena da comunidade escolar. O sol aqueceu a terra. A humidade só mesmo a das noites primaveris. As sementes esperaram o seu tempo para germinarem, e mesmo sem água, brotaram sem o olhar dos alunos, resistindo à quarentena e finalmente reconfortadas com a água da chuva, que nestes dias acabou por se fazer sentir com abundância, permitindo a sua recuperação e desenvolvimento natural, para que os 21 alunos do 5º D, (Aiman Khan, António Pedro, Beatriz Amador, Beatriz Borges, Beatriz Cunha, Cristiana Filipa, Dinis Acabou, Diogo Miguel, Flora Maria, Gabriela Sofia, Gonçalo Carvalho, Guilherme Nascimento, Inês Filipa, Irís Valente, Joana Vânia, Leonardo Pinto, Luana Oliveira, Lucas Leite, Margarida Peralta, Rodrigo Borges e Manuel Paredes) partilhem, mesmo por meio digital, a sua alegria por este seu Projeto se poder vingar, apesar das adversidades causadas pelo Covid-19.


                                                                                                         José Lopes 
                                                                                                           Assistente Operacional 

3 de março de 2020

Exposição de trabalhos da disciplina de HGP produzidos em ambiente familiar…



Com o segundo período letivo a chegar ao fim, o resultado do envolvimento dos pais e encarregados de educação e seus educandos, que corresponderam ao desafio da disciplina de HGP, para elaboração de construções medievais, reuniu mais de uma centena de Castelos numa exposição na Escola EB (2º ciclo) António Dias Simões.
Esta estratégia pedagógica que vem sendo adotadas no âmbito da matéria curricular do programa de HGP do 5º ano, que estimula e motiva os alunos e familiares a participarem na pesquisa e construção de Castelos, permite também contribuir para consolidar aprendizagens e antecedeu a visita de estudo ao Castelo de Santa Maria da Feira (3 março) dos alunos das turmas do 5º ano).
Do conjunto de trabalhos expostos, coletivos e individuais de várias turmas, foi possível identificar o Castelo de Guimarães, entre vários outros modelos de construções medievais ao critério das pesquisas efetuadas e da imaginação dos alunos e seus familiares. Não faltando mesmo um curioso Castelo de “D. Guilherme I”, apresentado pelo aluno Guilherme.
A generalidade dos Castelos foi construída de forma tridimensional em cartão cru ou pintado, incluindo alguns produzidos em esferovite. Na sua maioria correspondendo aos vários elementos que constituem estas construções fortificadas, como: Torre de Mensagem; Porta Principal; Porta da Traição; Torreão; Pátio Interior; Torres, Muralhas e Sortelha.


José Lopes 
Assistente Operacional (Educação) 



Carnaval na nossa escola



Em terra de foliões, com um Carnaval característico, mesmo com significativa e natural evolução relativamente à sua origem na tradição de Ovar. Desafiar os alunos a produzir máscaras em meio escolar no 2.º ciclo, em que a dinâmica de participação no Carnaval Infantil que vem desde o Préescolar ao 1º ciclo, é quebrado neste percurso escolar. É, não só uma atividade pedagógica de aprendizagens nas áreas disciplinares de EV e ET, como pode contribuir para sensibilizar e envolver os alunos destas comunidades escolares, para uma outra forma de assinalar o entrudo, construindo as suas próprias fantasias carnavalescas de materiais reciclados, que estiveram expostos no Polivalente da Escola EB (2º ciclo) António Dias Simões durante o período do Carnaval. 
Para assinalar o “Carnaval na Escola”, realizou-se também por iniciativa da equipa da Biblioteca Escolar (BE) um concurso sobre “Máscaras e Mascarilhas”, cujos trabalhos apresentados estiveram expostos na BE.  
Com este concurso a BE teve como objetivos, “promover a criatividade na realização de uma máscara ou mascarilha inédita”, e ainda “incentivar os alunos a participar e a apresentar as suas propostas para a época carnavalesca”. 
Com as instalações desta Escola a funcionarem como apoio á comunidade carnavalesca nos dias dos desfiles, a exposição dos trabalhos dos alunos bem poderia estar disponível à curiosidade dos foliões e participantes no atual grandioso espetáculo que é o Carnaval de Ovar, cuja imaginação, criatividade e dedicação à folia, é garantida de geração em geração nas várias vertentes deste cartaz turístico.  

José Lopes 
Assistente Operacional 

9 de dezembro de 2019

23 de novembro de 2019

Dia da Floresta Autóctone 2019



O Dia da Floresta Autóctone celebrado a 23 de novembro, estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, numa época do ano mais adequada e adaptada às condições climatéricas, no caso de Portugal para se proceder à plantação de árvores. Foi assinalado, valorizando e consolidando a paisagem verde da Escola Básica (2.º ciclo) António Dias Simões, como, mais do que um Dia comemorativo em meio escolar, em que se plantaram arvores autóctones num ambiente de “interdisciplinaridade”, no âmbito do tema “Os sonhos de Sophia”, através do qual as turmas 5.º E e 5.º F, nos Domínios de Articulação Curricular (DAC), abordam este ano letivo a comemoração do centenário da escritora. 
Assinalar o Dia da Floresta Autóctone foi a atividade resultante do “Planeamento Interdisciplinar” da disciplina de EV e ET, em que se propôs explorar a temática na obra literária de Sophia de Mello Breyner, cujo contacto com a Natureza marca profundamente muitos dos seus poemas e contos tão familiares aos alunos, a exemplo das dinâmicas docentes ou de eventos de promoção e incentivo à leitura em meio escolar, como o Plano Nacional de Leitura.
Ambas as turmas, durante vários tempos letivos tiveram assim a oportunidade de mexerem na terra, através da plantação de cerca de 40 árvores de diferentes espécies autóctones no recinto escolar, em que várias outras gerações de alunos irão ter certamente o privilégio de poder continuar a sensibilizar a sua preservação e acompanhar o desenvolvimento destas árvores, que exigem tempo para crescer, mesmo sob a pressão do imediatismo da era atual que não deixa de influenciar a escola.
Carvalhos, sobreiros, azinheiras, castanheiros e azevinhos, são algumas das espécies autóctones que este ano letivo, foram plantadas com o entusiasmo das crianças do 5.º ano, com o compromisso de promover também a sensibilização da comunidade escolar, para as “características e importância da biodiversidade e conservação das florestas naturais”, em que se inclui a identificação das “espécies arbóreas autóctones existentes no espaço escolar”.
Esta foi uma das vertentes práticas de contacto com a Natureza em pleno espaço escolar, através da dinamização dos Domínios de Articulação Curricular (DAC), como projetos que aglutinam aprendizagens, valorizam “a lecionação interdisciplinar e articulada do currículo”, abrangendo o máximo possível de disciplinas e de encontro ao perfil de cada turma.


José Lopes 
Assistente operacional 

Eco código 21 - 22

  Neste eco-código procurou-se abarcar os temas obrigatórios "Água, Resíduos e Energia” bem como os temas do ano “Biodiversidade: Prese...