23 de novembro de 2019

Dia da Floresta Autóctone 2019



O Dia da Floresta Autóctone celebrado a 23 de novembro, estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, numa época do ano mais adequada e adaptada às condições climatéricas, no caso de Portugal para se proceder à plantação de árvores. Foi assinalado, valorizando e consolidando a paisagem verde da Escola Básica (2.º ciclo) António Dias Simões, como, mais do que um Dia comemorativo em meio escolar, em que se plantaram arvores autóctones num ambiente de “interdisciplinaridade”, no âmbito do tema “Os sonhos de Sophia”, através do qual as turmas 5.º E e 5.º F, nos Domínios de Articulação Curricular (DAC), abordam este ano letivo a comemoração do centenário da escritora. 
Assinalar o Dia da Floresta Autóctone foi a atividade resultante do “Planeamento Interdisciplinar” da disciplina de EV e ET, em que se propôs explorar a temática na obra literária de Sophia de Mello Breyner, cujo contacto com a Natureza marca profundamente muitos dos seus poemas e contos tão familiares aos alunos, a exemplo das dinâmicas docentes ou de eventos de promoção e incentivo à leitura em meio escolar, como o Plano Nacional de Leitura.
Ambas as turmas, durante vários tempos letivos tiveram assim a oportunidade de mexerem na terra, através da plantação de cerca de 40 árvores de diferentes espécies autóctones no recinto escolar, em que várias outras gerações de alunos irão ter certamente o privilégio de poder continuar a sensibilizar a sua preservação e acompanhar o desenvolvimento destas árvores, que exigem tempo para crescer, mesmo sob a pressão do imediatismo da era atual que não deixa de influenciar a escola.
Carvalhos, sobreiros, azinheiras, castanheiros e azevinhos, são algumas das espécies autóctones que este ano letivo, foram plantadas com o entusiasmo das crianças do 5.º ano, com o compromisso de promover também a sensibilização da comunidade escolar, para as “características e importância da biodiversidade e conservação das florestas naturais”, em que se inclui a identificação das “espécies arbóreas autóctones existentes no espaço escolar”.
Esta foi uma das vertentes práticas de contacto com a Natureza em pleno espaço escolar, através da dinamização dos Domínios de Articulação Curricular (DAC), como projetos que aglutinam aprendizagens, valorizam “a lecionação interdisciplinar e articulada do currículo”, abrangendo o máximo possível de disciplinas e de encontro ao perfil de cada turma.


José Lopes 
Assistente operacional 

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